A ofensiva terrestre contra Raqa, principal reduto sírio do grupo extremista Estado Islâmico, começou na segunda-feira passada, sob o comando das Forças Democráticas da Síria (FSD), lideradas por milícias curdas e apoiadas pelos Estados Unidos.
A organização não-governamental (ONG) alertou que o número de vítimas está a aumentar, quer nos combates terrestres, quer nos bombardeamentos da coligação internacional, que causaram hoje a morte a 24 pessoas, incluindo cinco crianças e três mulheres.
O Observatório indicou ainda que, entre os mortos de um bombardeamento encontram-se quinze pessoas que estavam num cibercafé, entre os quais um ativista da própria ONG.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas por Washington, anunciaram na terça-feira o início da ofensiva contra Raqa, sete meses após terem desencadeado uma operação militar de envergadura que permitiu o controlo progressivo de vastas regiões em torno da cidade no norte da Síria, que por fim foi cercada.
Desconhece-se o número exato de civis que permanecem na cidade, que antes do conflito na Síria, tinha mais de 200.000 habitantes, segundo estatísticas oficiais.
A guerra da Síria começou em março de 2011 e já provocou mais de 300 mil mortos.
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