O executivo chinês revelou num comunicado no seu site que o abalo ocorreu por volta das 09h30 (Lisboa) numa profundidade de zero quilómetros, de acordo com a agência Reuters.

O sismo foi detetado no condado de Kilju, na província de Hamgyong, local onde se pensa que a Coreia do Norte desenvolve os seus testes nucleares, segundo avançou a agência meteorológica da Coreia do Sul.

A agência afirmou estar a analisar a natureza do sismo, mas as primeiras impressões sugerem que se tratou de um abalo natural porque não foram detetadas ondas de choque que indiciem especificamente que a origem destas fossem provenientes de testes conduzidos pelo regime de Kim Jong-un.

A agência de notícias oficial chinesa, a Xinhua, reportou que o epicentro do abalo ocorreu no mesmo local onde foi sentido um sismo no passado 3 de setembro, dia em que se veio a verificar que a Coreia do Norte realizou o seu sexto e maior teste nuclear até à data.

No entanto, não há nenhuma reação oficial do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês até ao momento. Ri Yong Ho encontra-se em Nova Iorque onde participa na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Este abalo ocorre no dia em que a China anunciou que vai limitar o abastecimento de petróleo à Coreia do Norte a partir de 1 de outubro, de acordo com as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU contra Pyongyang.