Fonte do Comando Distrital da GNR de Faro indicou que as buscas nas imediações da Carrapateira "permitiram localizar mais seis homens durante a tarde, três e posteriormente outros três, existindo um total de oito pessoas detidas".
A mesma fonte adiantou que os oito homens “já foram submetidos a testes para a despistagem da covid-19, ficando sob custódia da GNR a aguardar para serem presentes ao Tribunal de Portimão”, o que deverá acontecer na sexta-feira.
Ao início da tarde, a GNR tinha divulgado, em comunicado, que após terem sido inicialmente detidos dois homens indocumentados, foram localizados mais três, também indocumentados, tendo ainda sido apreendida “uma centena de jerricãs de combustível” no local do desembarque.
Segundo a GNR, as detenções, efetuadas através do posto territorial de Aljezur, ocorreram na praia da Carrapateira, “no seguimento de uma denúncia de avistamento de uma embarcação junto à costa litoral durante a madrugada”.
Uma equipa de militares deslocou-se “de imediato para o local, tendo visualizado uma embarcação, bem como um número indeterminado de indivíduos”, que fugiram assim que se aperceberam da presença das autoridades, explicou a força policial.
Em declarações à Lusa, o Capitão do Porto de Lagos, Pedro Palma, tinha indicado que a movimentação dos homens foi denunciada à Polícia Marítima por volta das 06:00, e “dava conta de uma lancha rápida, com três motores, entre a praia do Amado e o Sítio do Forno e um grupo de 12 a 15 pessoas em terra”.
O responsável acrescentou que, ao chegar ao local, a GNR conseguiu intercetar e deter dois dos homens, “tendo os outros elementos do grupo conseguido fugir, bem como a embarcação”.
De acordo com a GNR, a investigação prossegue “para apurar as circunstâncias da situação em causa”, sem especificar as nacionalidades ou alegada origem dos homens.
A operação conta com o reforço de várias valências do Comando Territorial de Faro, da Unidade de Controlo Costeiro, com o apoio da Polícia Marítima, da Polícia Judiciária e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Segundo o capitão do porto de Lagos, o caso está a ser investigado pelas autoridades policiais “para determinar se se trata de um caso de migrantes desembarcados ou outra qualquer situação”.
Comentários