Esta campanha, lançada no âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, que se assinala na quinta-feira, salienta que cabe aos profissionais de saúde diagnosticar e tratar a doença, mas “está nas mãos de todos prevenir” um dos cancros que continua a ser dos mais letais.
A SPP realça que, além de cada pessoa poder escolher não consumir tabaco, os decisores políticos “têm nas suas mãos a tomada de medidas antitabágicas eficazes e assim como outras como de controlo das emissões de gases para a atmosfera”.
Às empresas cabe adotar mecanismos de redução da libertação de agentes poluentes para o ambiente e estratégias de proteção dos seus trabalhadores, enquanto as escolas devem, desde cedo, incluir programas de promoção de saúde dirigidos aos alunos, preconiza a SPP.
Já para alcançar melhores resultados clínicos, a sociedade defende o “contributo, envolvimento e dedicação de várias especialidades, em todas as fases, desde a prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, nas suas diferentes modalidades".
Aponta a medicina geral e familiar, a pneumologia, a radiologia, a anatomia patológica, a cirurgia torácica, a oncologia, a radio-oncologia, a biologia molecular e os cuidados paliativos, mas também muitas outras áreas “não menos importantes, como psicologia, apoio nutricional, apoio social”.
Em Portugal, segundo os dados mais recentes do Registo Oncológico Nacional citados pela SPP, este é o segundo tipo de cancro mais frequente e também a primeira causa de morte por cancro, correspondendo a um em cada cinco óbitos por neoplasia.
O tabagismo continua a ser o principal fator de risco de desenvolvimento da doença, sendo responsável por cerca de 80% dos casos, alerta ainda a SPP, ao salientar que os restantes 20% ocorrem em não fumadores, pelo que o facto de uma pessoa não fumar, "não deve excluir um potencial diagnóstico”.
No âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, a SPP vai reforçar a divulgação de mensagens sobre este tema nas suas redes sociais e em ‘mupis’ espalhados por várias cidades do país.
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