A aplicação que irá permitir rastrear contactos de Covid-19 em Portugal, designada como StayAway Covid, não estará disponível para instalação antes do final de julho, segundo disse ao Público José Manuel Mendonça, presidente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), e responsável pelo projeto.

“Não vamos conseguir cumprir a meta de lançar a app até ao final de julho”, disse ao Público, explicando que apesar da aplicação estar já pronta faltam cumprir etapas obrigatórias como a formação aos profissionais do SNS24. Além da formação, as entidades responsáveis pelo desenvolvimento da StayAway Covid aguardam também esclarecimentos sobre a razão pela qual, na versão Android , que é pedido aos utilizadores que ativem os “serviços de localização” do telemóvel, algo que o Googlediz não ser usado pela aplicação.

Falta também a Apple validar a aplicação na sua loja online.

A aplicação foi desenvolvido pelo Instituto de Engenharia de Sistemas de Computadores, Ciência e Tecnologia (INESC TEC), em parceria com o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e as empresas Keyruptive e Ubirider, no âmbito da Iniciativa Nacional em Competências Digitais e.2030.

O governo descreve a StayAway Covid  como "uma aplicação, disponível nos sistemas operativos «iOS» ou «Android», que utiliza como sensor de proximidade a tecnologia «Bluetooth Low Energy» e notifica os utilizadores da exposição individual a fatores de contágio por SARS-CoV-2, decorrente de contacto com utilizador da aplicação a quem posteriormente tenha sido diagnosticada a doença COVID-19".

A Direção-Geral da Saúde (DGS) é a responsável pela gestão e tratamento dos dados. A STAYAWAY COVID é uma aplicação voluntária que, através da proximidade física entre ‘smartphones’, permite rastrear de forma rápida e anónima as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

[Notícia corrigida às 11:00]