A empresa refere que desde o início de janeiro transportou menos 47% de passageiros.
“Com a renovação do Estado de Emergência até dia 01 de março, a continuidade do confinamento geral e do teletrabalho, bem como a permanência dos estabelecimentos de ensino encerrados, constata-se que a população com necessidade de circulação e utilização de transportes públicos é menor”, justifica a STCP, em comunicado.
Segundo a STCP, “estas alterações em modo autocarro traduzem-se numa redução de cerca de 19% da oferta dos dias úteis normais”.
A empresa refere que os ajustes foram desenhados tendo em conta os 2/3 da lotação máxima permitida por veículo, continuando a operadora a prestar “um serviço de transporte público de qualidade e confiança, garantindo a segurança de todos — motoristas e passageiros e assegurando o serviço de transporte público nos seis concelhos onde opera”.
A partir de segunda-feira, no contexto das 58 linhas da rede diurna, 33 linhas vão manter o horário atual (denominados nas paragens como “normal”, “verão/agosto” ou “férias escolares”), as linhas 704 e 907 vão ter aumento de oferta, pois apresentam pontualmente autocarros próximos da lotação máxima em algumas viagens, haverá redução de oferta em 23 linhas e as linhas 206 e 304 vão alterar a frequência para o denominado horário de “domingo”.
A linha 508 mantém os horários de “verão/agosto”, mas é-lhe retirada a variante de Esposade, e 20 linhas vão adotar o horário de “sábado” (200, 305, 503, 900, 200, 400, 506, 901, 207, 401, 600, 902, 300, 402, 601, 904, 301, 403, 805, 906).
Relativamente aos níveis de procura, verificou-se, segundo a STCP, “uma descida gradual no número de passageiros transportados em 2021, com maior incidência desde o confinamento geral e encerramento dos estabelecimentos de ensino (15 e 22 de janeiro, respetivamente)”.
No início de janeiro, viajaram na STCP uma média diária de 176 mil passageiros aos dias úteis e agora em fevereiro o número médio de clientes diários é de 94 mil, o que se traduz numa redução na procura de cerca de 47%, acrescenta.
A operadora de transporte público refere ainda que será feita uma monitorização constante da operação, de modo a identificar situações que possam ser alvo de reajustes, no sentido de responder às necessidades dos seus clientes com os meios disponíveis.
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