"Ministro, escuta, professores em luta" foi a frase com que o cortejo de manifestantes chegou à praça do Marquês de Pombal, empunhando cartazes e faixas e ao som de apitos e tambores.
"Por uma avaliação decente" é uma das reivindicações por melhores condições profissionais e laborais.
"Professores em união para salvar a educação" e "Basta, não aguentamos mais" são algumas das frases impressas em faixas e cartazes.
À Lusa, o presidente do STOP, André Pestana, garante que os professores e educadores querem "fazer parte da solução", mas manterão o protesto até verem as suas reivindicações atendidas pelo Ministério da Educação.
Minutos antes da concentração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, estava por perto "a trabalhar" e quis deixar "um abraço de solidariedade", ouvindo queixas de uns professores e deixando-se fotografar com outros.
A manifestação, que está prevista seguir depois até à Assembleia da República, pretende exigir respostas a problemas antigos, os mesmos que motivaram uma greve iniciada em 09 de dezembro e que será retomada no início do 2.º período letivo, com pré-avisos entregues para todo o mês de janeiro.
A greve levou ao encerramento total ou parcial de várias escolas ao longo de seis dias e registou uma adesão que o coordenador nacional do STOP, André Pestana, disse ter superado as expectativas.
Na sexta-feira, o ministro da Educação, João Costa, mostrou-se surpreendido com a paralisação, argumentando que estão a decorrer negociações com os sindicatos, nas quais o executivo está de boa-fé.
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