O anúncio foi conhecido durante a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, a Estocolmo, onde agradeceu o apoio fornecido pela Suécia e voltou a sublinhar as deficiências da artilharia ucraniana na defesa contra a nova invasão da Rússia, que teve início em fevereiro passado.
“A Suécia vai continuar a ser um amigo e um aliado muito próximo e vai apoiar a Ucrânia”, disse a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, acrescentando que o apoio militar encontra-se em “consonância com as necessidades ucranianas”.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Ann Linde, assinalou, por sua vez, que Estocolmo vai especificar “em breve” o tipo de armamento que vai ser enviado para a Ucrânia.
“Enquanto a guerra prosseguir vamos continuar a pedir armas”, afirmou Kuleba que pediu “à Europa para se manter unida” contra a Rússia.
O Governo sueco realizou, até ao momento, três envios de armamento para a Ucrânia que incluíram sistemas de mísseis, lança-foguetes, espingardas e munições, além de mantimentos.
Com o fornecimento de armas à Ucrânia, a Suécia rompeu a tradição de não enviar material militar para países em conflito, interrompida desde a invasão soviética da Finlândia em 1939.
A intervenção militar russa no território ucraniano também levou a que tanto a Finlândia como a Suécia pusessem termo ao seu estatuto de não-alinhamento e se candidatassem à adesão à NATO, processo que foi aprovado na última cimeira da Aliança Atlântica que decorreu em Madrid, Espanha, em junho passado.
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