"Os juízes serão antiaborto", explicou durante a entrevista, difundida no domingo à noite.
Ao mesmo tempo, garantiu que serão "muito favoráveis à Segunda Emenda" da Constituição norte-americana, que garante o direito de cada cidadão dos Estados Unidos possuir uma arma de fogo.
Aos manifestantes, que nos últimos dias protestaram em diferentes cidades norte-americanas contra a sua eleição, Trump disse: "Não tenham medo. Vamos restabelecer o nosso país".
O republicano pediu também "algum tempo" e condenou qualquer agressão contra minorias no país, depois de várias dezenas de casos de agressões terem sido assinalados na sequência da sua vitória nas presidenciais.
"Digo [aos autores destas agressões verbais ou ameaças] que não façam isso, é terrível, porque eu vou reunificar este país", declarou, voltando-se em seguida para a câmara para dizer "parem".
O 45.º presidente dos Estados Unidos garantiu que não pretende recuar no princípio do casamento homossexual, considerando a questão fechada.
"Isso já não é atualidade, porque já foi decidido. É lei... acabou", declarou o magnata do imobiliário.
Donald Trump, cuja fortuna pessoal foi estimada, no início de outubro, em 3,7 mil milhões de dólares, pela revista norte-americana Forbes, anunciou que vai renunciar ao salário anual de 400 mil dólares do cargo de presidente dos Estados Unidos.
"Não vou receber o salário. Não vou", disse na entrevista ao programa "60 minutes" da CBS, confirmando uma promessa feita num vídeo de campanha, em setembro.
"Penso que, por lei, só tenho de receber um dólar, por isso receberei um dólar por ano", afirmou.
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