Num comunicado na sua página na internet, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa informa que no âmbito das diligências foi apreendida “documentação contabilística/financeira e de atas relevantes para o objeto da investigação”.
A Procuradoria diz que a PJ efetuou os mandados de busca e apreensão, emitidos pelo magistrado do Ministério Público da comarca de Lisboa Oeste, “no âmbito de processo de Inquérito, no qual se investigam, nomeadamente, a prática de condutas ocorridas entre 2012, até à presente data, suscetíveis de integrar a prática dos crimes de peculato e de abuso de poder”.
O processo, adianta-se na nota, prossegue na 3.ª Secção do DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) de Sintra, da Comarca de Lisboa Oeste, coadjuvado pela da PJ/Unidade Nacional de Combate Corrupção.
Fontes policiais e da Fundação já tinham dito à Lusa que a PJ fez buscas na manhã de hoje nas instalações da instituição, em São Pedro do Estoril, concelho de Cascais.
A fonte da instituição disse que “não há arguidos”. O comunicado do Ministério Público também não refere a existência de qualquer arguido.
O presidente da Fundação O século já disse estar de consciência tranquila e garantiu que não há irregularidades na gestão da instituição, aguardando com serenidade o resultado da investigação em curso.
“Investiguem o que houver para investigar e ajam em conformidade. Não temos de ficar contrariados com as investigações”, disse Emanuel Martins aos jornalistas.
Segundo a sua página na internet, a fundação “O Século” tem como missão promover e contribuir para a criação de condições e oportunidades, que possibilitem não só o desenvolvimento sociocultural de crianças, como a assistência social a idosos e pessoas menos favorecidas ou em risco social.
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