Contactada pela Lusa, fonte do Comando Nacional da GNR indicou que o suspeito foi detido, “às 03:50, na freguesia de Ranholas, no concelho de Sintra (Lisboa), junto ao estabelecimento prisional”.
A detenção do homem, que “é guarda prisional naquele EP”, foi efetuada por militares do subdestacamento de Alcabideche da GNR, acrescentou.
O indivíduo - que o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), numa publicação na sua página na rede social Facebook, considera ter atropelado “intencionalmente” o agente - encontrava-se, por volta das 11:30, ainda nas instalações da GNR em Alcabideche.
“Ainda está detido nas instalações policiais”, disse a fonte da GNR contactada pela Lusa.
A Polícia Judiciária, a quem o caso foi já entregue, “está a fazer algumas ações de peritagem” e, por isso, “ainda não há informações” sobre quando o suspeito irá ser presente a primeiro interrogatório judicial, afirmou a mesma fonte.
Um agente do Comando Distrital de Évora da PSP morreu hoje de madrugada no hospital local depois de ter sido atropelado por uma viatura alegadamente conduzida pelo guarda prisional, que fugiu e acabou por ser detido pela GNR, revelou o Comando nacional da Polícia.
O agente não estava de serviço, no sábado à noite, mas interveio numa situação de violência doméstica que presenciou, na rua, acabando por ser atropelado pelo alegado agressor.
Segundo o Comando Nacional da PSP, às 21:45, no Rossio de São Brás, na cidade alentejana, “ocorreu uma agressão a uma mulher, pelo seu companheiro”, no âmbito da qual o homem “arrastou a mulher pelo chão e obrigou-a a entrar numa viatura”.
O agente “interveio para fazer cessar o crime em curso”, mas, “ao tentar impedir a fuga do agressor, o Polícia foi atropelado pela viatura” do agressor, “sendo arrastado cerca de 40 metros”.
A PSP revelou que o agente foi levado, ”em estado muito grave”, para o Hospital do Espírito Santo de Évora, mas acabou por falecer, às 00:54 de hoje.
Quanto ao agressor, “conseguiu fugir”, mas acabou por ser intercetado e detido pela GNR.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já lamentou hoje o “momento trágico” e manifestou, em nome do Governo, o seu “profundo pesar” pela morte do agente da PSP, “vítima de atropelamento após uma intervenção policial”.
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