“Não há nenhuma novidade”, respondeu Adalberto Campos Fernandes, quando questionado sobre o alerta hoje feito pelo Centro Hospitalar Tondela-Viseu, que poderá ter de cancelar cirurgias de rotina durante o plano de contingência por falta de camas para internamento.
Para o governante, que falava à margem da tomada de posse dos corpos gerentes da Misericórdia do Porto, “o que está a acontecer é totalmente normal, acontece sempre e é uma boa prática dos hospitais na gestão do seu contingente de internamento em termos de plano especial de inverno”.
Segundo o ministro da Saúde, “faz parte todos os anos” dos planos de contingência “poder diferir alguma cirurgia não urgente” e “acomodar esses doentes dentro de um quadro de flexibilidade e de elasticidade do sistema”.
O Centro Hospitalar Tondela Viseu alertou hoje que as cirurgias de rotina poderão ser canceladas durante o plano de contingência que ficará em vigor enquanto durarem as baixas temperaturas, devido à falta de camas para internamento.
Em declarações aos jornalistas, a diretora clínica do Centro Hospitalar Tondela Viseu, Helena Pinho, explicou que já há "muitos doentes internados a cargo da Medicina", numa altura em que ainda não terá sido atingido o "pico" dos casos de infeções respiratórias.
O plano de contingência está ativo desde segunda-feira e assim se manterá enquanto se registarem temperaturas mínimas muito baixas, que habitualmente levam ao prolongamento do período das infeções respiratórias. Em 2016, o plano vigorou até abril.
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