Sem querer adiantar decisões, o deputado e vice-presidente da bancada do CDS-PP Telmo Correia disse querer ainda aguardar pela comissão, que vai ser votada em 26 de outubro na Assembleia da República, e tem aprovação garantida.

“Se há um primeiro e um último responsável, não costumamos começar pelo último responsável. Começamos por ouvir outras entidades primeiro. E só, se isso vier a ser necessário, ir ao último responsável”, afirmou.

Para o deputado centrista, há “tempo de tomar essa decisão”, sem excluir esse cenário, remetendo para a comissão de inquérito a missão de apurar as responsabilidades do que aconteceu no furto das armas dos paióis de Tancos.

Por regra, os primeiros-ministros têm a prerrogativa de responder por escrito nas comissões de inquérito, como aconteceu com Pedro Passos Coelho, no anterior Governo, e a comissão de inquérito ao caso BES.

A demissão de Rovisco Duarte acontece um ano depois da recuperação da maior parte do material, divulgada pela Polícia Judiciária Militar (PJM), em comunicado, no dia 18 de outubro de 2017, na Chamusca, a cerca de 20 quilómetros dos paióis de Tancos.

A investigação do Ministério Público à recuperação do material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para interrogatório de militares da PJM e da GNR.

A demissão de Rovisco Duarte já tinha sido defendida pelo CDS-PP, que propôs na Assembleia da República uma comissão de inquérito para apurar as responsabilidades pelo furto.

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