Ramiro Sequeira integrou a TAP em agosto de 2018, vindo da concorrente espanhola Iberia, para assumir a função de administrador operacional (COO), na Comissão Executiva liderada por Antonoaldo Neves.

Ao jornal da TAP, aquando da chegada à empresa, Ramiro Sequeira apontou como prioridades ajudar a melhorar os índices de pontualidade, o controlo de custos e a produtividade.

“Entendo que a TAP está num processo de transformação e esta palavra por si mesma tem dois lados — o lado da mudança/incerteza, que deve ser gerido com assertividade e diálogo, e o lado das oportunidades/crescimento, que deve ser vivido com determinação e positivismo. Costumo dizer que os desafios se devem enfrentar com BEM: Bom Senso, Esforço e Metodologia”, afirmou, na ocasião.

Com o regresso da companhia aérea ao controlo do Estado, em 2020, e a consequente saída de Antonoaldo Neves, Ramiro Sequeira assumiu a presidência executiva interinamente, durante 10 meses, até à chegada de Christine Ourmières-Widener, em meados de 2021.

No seguimento da polémica sobre a indemnização de meio milhão de euros paga à ex-administradora e ex-secretária de Estado Alexandra Reis, o Governo decidiu exonerar por justa causa Ourmières-Widener e o então presidente do Conselho de Administração, Manuel Beja, que foram substituídos, em abril, por Luís Rodrigues.

Segundo o Expresso, Ramiro Sequeira foi convidado a sair da Comissão Executiva, avançando ainda que poderá vir a ser substituído por Mário Chaves, braço direito de Luís Rodrigues na SATA e atual presidente da Portugália.

Ramiro Sequeira é o último sobrevivente da equipa executiva original da gestora francesa, eleita em assembleia-geral em 24 de junho de 2021, que era composta também por Alexandra Reis (saiu em fevereiro de 2022 e entrou para a equipa Sofia Lufinha em julho), Sílvia Mosquera (renunciou em março e sai em junho) e João Weber Gameiro (renunciou em outubro de 2021 e foi substituído por Gonçalo Pires).