As tarifas transitórias de gás natural, aplicadas aos consumidores que se mantêm no mercado regulado vão descer em média 0,2% para consumos iguais ou inferiores a 10.000 metros cúbicos (consumidores domésticos e serviços), 4,1% para consumos acima de 10.000 metros cúbicos (pequena indústria) e 4,5% para consumidores de média pressão (indústria).

Este é o quarto ano consecutivo de descida das tarifas de gás natural.

Já as tarifas de acesso às redes vão recuar 0,6% para consumos inferiores ou iguais a 10.000 metros cúbicos, 8,1% para consumos superiores a 10.000 metros cúbicos, 16,3% para consumos de média pressão e 45,1% para consumos de alta pressão.

“As tarifas agora fixadas encerram o período regulatório de três anos iniciado no ano-gás 2016-2017. Durante este período, observou-se uma redução média anual dos preços finais pagos pelos consumidores domésticos de 7%. Para os consumidores industriais a redução média anual foi de 9,4%. Estas reduções resultam das descidas nas tarifas de acesso às redes determinadas pela ERSE, conjugadas com os preços de energia sujeitos à cotação do mercado internacional”, disse, em comunicado, o regulador energético.

De acordo com a ERSE, as tarifas de acesso às redes tiveram uma redução média anual de 7,0% para os consumidores domésticos e de 17,4% para os consumidores industriais.

O Governo voltou a fixar em 31,2% o desconto da tarifa social do gás natural que irá vigorar a partir de 01 de julho, mantendo o valor do desconto para as famílias economicamente vulneráveis.

Atualmente, segundo dados do Governo, existem 35 mil agregados familiares a beneficiar de tarifa social do gás natural, instrumento que foi criado em 2011, tendo em 2016 passado a ser atribuído de forma automática, tal como a tarifa social de eletricidade.