Segundo a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), em março, o número de detenções de pessoas que tentaram entrar irregularmente na UE recuou 7% face a fevereiro para um total de 4.600.

Esta evolução deveu-se, de acordo com uma nota de imprensa da Frontex, com uma descida das chegadas a Espanha.

Na rota do Mediterrâneo Oriental, o número de migrantes identificados cresceu 10%, quer no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo, para cerca de 9.000 pessoas, quer de fevereiro para março, para mais de 3.000 pessoas.

Um em cada três migrantes detetados nesta rota era proveniente do Afeganistão e chegou por mar, enquanto um em cada cinco era turco e atravessou por terra.

No que respeita à rota do Mediterrâneo Ocidental, o número de migrantes ilegais recuou para metade em março face a fevereiro, para cerca de 450.

No entanto, os dados trimestrais da Frontex apontam para uma subida de 54% face aos primeiros três meses de 2018, para um total de 5.450 pessoas.

Nesta rota, Marrocos é o principal país de origem dos migrantes.

No Mediterrâneo Central, o número de migrantes irregulares voltou a subir em março, para os 225, depois de em fevereiro ter recuado para um mínimo de nove anos (60).

Considerando os dados do primeiro trimestre do ano, o recuo foi de 92% face ao mesmo período de 2018, para um total de 480 pessoas, na sua maioria tunisinos e argelinos.

Na rota do Balcãs Orientais, houve 650 detenções ilegais em março, acima das 420 de fevereiro.

No que respeita ao trimestre, a subida foi de 81% para 2.300 detenções, na sua maioria de afegãos.

A Frontex alerta para o facto de a mesma pessoa poder tentar entrar na UE através de diferentes rotas.