Segundo a agência France-Presse (AFP), o governo chinês anunciou, na noite de sexta-feira, que a Tesla indicou que o alerta diz respeito a alguns dos modelos 3 e Y, importados ou fabricados na China, pelo que entrará em contacto com os proprietários afetados e substituirá gratuitamente o ‘software’ por uma nova versão.
Este é o mais recente dos problemas dos carros inovadores que conduzem sozinhos sob investigação das autoridades chinesas, depois de vários acidentes fatais nos últimos meses.
“Devido a problemas com o sistema de controlo de velocidade (…), o motorista pode facilmente acioná-lo por engano”, observaram as autoridades no seu relatório, o que “pode causar um aumento repentino na velocidade e, em casos extremos, provocar uma colisão”.
O construtor de automóveis também teve de enfrentar inúmeras reclamações de clientes chineses nas redes sociais, que questionaram problemas de qualidade e de serviço.
Tudo culminou num protesto no Salão do Automóvel de Xangai, amplamente divulgado pelos media e redes sociais, de uma cliente que revelou que quase morreu devido a uma falha no sistema de travagem do seu veículo.
O sistema de controlo da velocidade, que é projetado para “controlar a velocidade do veículo para acompanhar o tráfego ao redor”, é uma parte importante da função a condução assistida, refere o ‘site’ da Tesla.
A empresa americana, que está autorizada, o que é raro na China, a construir em Xangai sem um parceiro chinês, é muito popular na China, onde vende um quarto das suas viaturas.
O anúncio da recolha dos automóveis provocou, na sexta-feira, uma queda de quase 8% das ações da Tesla nos Estados Unidos.
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