May falava à imprensa no final de uma cimeira europeia que deveria ter sido decisiva para o Brexit, mas em que se manteve o impasse em relação à fronteira irlandesa e em que ambas as partes concluíram que ainda são precisas semanas de trabalho para um acordo.
A primeira-ministra britânica tentou explicitar por outro lado a extensão “por meses” do período de transição, evocada na quarta-feira, e que suscitou fortes críticas entre os deputados mais eurocéticos do seu Partido Conservador.
May afirmou então que essa opção só seria ativada caso não fosse possível fechar o acordo sobre a futura relação entre a UE e o Reino Unido até 31 de dezembro de 2020, quando termina o período de transição.
Segundo afirmou hoje, o Governo britânico não propõe uma extensão, apenas admite que essa opção pode ajudar a resolver o problema da solução de recurso (‘backstop’) para a fronteira irlandesa.
“O que surgiu agora foi a ideia de que a opção de prolongar o período de aplicação [do acordo] pode ser uma solução para esta questão do ‘backstop'”, disse.
“Não estamos a propor uma extensão do período de transição. O que estamos a fazer é trabalhar para garantir que temos uma solução para a questão que neste momento está a impedir a conclusão do acordo”, acrescentou, citada pela imprensa britânica.
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