Numa nota, a Fectrans indicou que os trabalhadores da empresa de circuitos turísticos, reunidos na terça-feira em plenário, “decidiram realizar um conjunto de greves na empresa por períodos de 24 horas nos dias 23, 24, 25 de dezembro e 1 de janeiro”.
Os funcionários decidiram ainda realizar greve “de duas horas por turno no período compreendido entre os dias 25 e 30 do próximo mês”, acrescentou o sindicato.
Os trabalhadores protestam “contra a redução de salários implementada a partir de fevereiro passado, quando foi suspenso o CCTV [Contrato Coletivo de Trabalho] do sector privado de passageiros que as sucessivas administrações sempre disseram que se aplicava na empresa, mas, pelos vistos, isso só foi válido enquanto não implicava a obrigação de aumentar salários”, explicou a Fectrans.
Pelos mesmos motivos, os motoristas da empresa realizaram um conjunto de greves parciais na Grande Lisboa em março e em abril deste ano.
Uma outra greve foi cumprida a 22 de julho, com a realização de uma marcha até à residência oficial do primeiro-ministro.
A Carristur é uma operadora de circuitos turísticos em autocarros panorâmicos, tem cerca de 130 motoristas e exerce a atividade em Lisboa, Porto, Funchal, Coimbra, Braga e Guimarães.
Além dos autocarros turísticos panorâmicos, a Carristur tem um serviço de transporte do aeroporto de Lisboa para o Cais do Sodré, os elevadores turísticos e faz também serviços na placa do aeroporto, nomeadamente o transporte dos passageiros no aeroporto e o serviço de ligação entre o terminal 1 e o terminal 2.
A Lusa tentou contactar a administração da Carristur, o que não foi ainda possível.
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