Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e a 01:00.

Em comunicado, a transportadora refere que, como se prevê que a circulação fique afetada, “o serviço de transporte terá início a partir das 09:30”.

Em declarações à agência Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), explicou que a paralisação assenta nos mesmos motivos das duas greves parciais realizadas em março e nos passados dias 14, 22 e 29 de abril.

Em causa, explicou, está uma área da empresa que “representa os trabalhadores maquinistas e os trabalhadores chefia do posto de comando central”.

Na prática, segundo a Fectrans, trata-se de uma “situação desregrada quer de horários, quer de falta de trabalhadores e más condições de trabalho”, a que se soma “a grande prepotência por parte da direção, que leva a que os trabalhadores estejam a atingir o limite de cansaço”.

O Metropolitano de Lisboa diariamente opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Qual a adesão à greve?

As estações do Metropolitano de Lisboa estão fechadas devido à greve parcial dos trabalhadores que às 06:35 registava uma adesão de cerca de 100%", segundo Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. Esta é a oitava paralisação desde o início do ano.

Anabela Carvalheira disse hoje de manhã à Lusa que já foram entregues na terça-feira pré-avisos de greve para os dias 18 e 27 deste mês entre as 05:00 e as 09:00.

"[O pré-aviso de greve] tem a ver com as condições de trabalho, a falta de efetivos e o clima por parte da direção relativamente aos trabalhadores", referiu.

(Notícia atualizada às 07h22)