Apesar de a Casa Branca ter prometido lutar contra a decisão do juiz James Robart, que se aplica a todo o país, o departamento da alfândega e proteção fronteiriça, a agência federal encarregada da imigração, informou as transportadoras aéreas que os vistos dos cidadãos dos países em questão – Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen — voltam a ser válidos e devem aceitar os passageiros nos seus voos.
O departamento informou também as companhias aéreas que os detentores de um visto de refugiado têm entrada autorizada, segundo explicou à CNN uma das transportadoras.
A ordem executiva de Trump suspendia durante 90 dias a emissão de vistos para cidadãos dos sete países e por outros 120 o programa de acolhimento de refugiados.
Estas medidas geraram críticas tanto dos Estados Unidos, com vários protestos em aeroportos, como a nível internacional, com países como o Reino Unido, Espanha e França a condenarem a decisão.
O Departamento de Estado assegurou que foram cancelados cerca de 60 mil vistos de estrangeiros vindos dos sete países após a entrada em vigor do veto migratório, apesar de os números do mesmo departamento indicarem que os afetados podem chegar aos 100 mil.
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