Em comunicado, as empresas revelaram que a aplicação permite, através da referenciação por GPS, a escolha de um destino, o tipo de título (bilhete ou passe mensal) e a sua validação “com um simples gesto de aproximar o telemóvel aos validadores”.
A iniciativa promete simplificar a vida dos passageiros e foi lançada no dia em que entra em vigor o novo passe único, com preços que não ultrapassam os 40 euros e permitem viajar por todos os concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
Segundo a Transtejo e a Soflusa, quando os utentes chegam ao destino só precisam de dar a viagem por terminada para receberem a informação sobre o respetivo custo, o qual corresponderá ao tarifário escolhido, seja um bilhete simples ou um passe mensal.
“Com esta nova funcionalidade tecnológica é, imediatamente, aproveitado um recurso de uso generalizado como é o telemóvel para assegurar qualidade de serviço e posicionar o transporte fluvial como alternativa, ainda mais competitiva no quadro das soluções disponíveis para a travessia do Tejo”, frisou.
Além disso, a empresa explicou que a iniciativa se enquadra numa estratégia de cooperação com outros operadores de mobilidade, numa lógica de utilização sustentável de transportes partilhados e ainda “em detrimento do uso automóvel, em especial dentro das cidades”.
Na nota enviada, também a Via Verde referiu que o novo serviço vai “simplificar a experiência de utilização dos transportes públicos”, os quais são cada vez mais importantes no contexto de “crescente intermodalidade nas cidades”.
A agência Lusa esteve hoje em reportagem no terminal de Cacilhas, em Almada, no distrito de Setúbal, onde os utentes da Transtejo se mostraram satisfeitos com o serviço prestado pela empresa, não tendo existido qualquer perturbação com os navios, nem filas para comprar o passe único.
Entre os vários testemunhos, os utentes realçaram sobretudo as poupanças que o novo passe permite.
Os utentes de vários pontos do país, especialmente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, começam hoje a sentir alívio nos preços ao viajar nos transportes públicos, uma medida que pretende reduzir o uso do transporte individual.
Os passes metropolitanos Navegante, em Lisboa, e Andante, no Porto, passam a ter um custo máximo de 40 euros e permitem viajar por todos os concelhos das Áreas Metropolitanas, estimando-se que permitam às famílias poupar, nalguns casos, cerca de cem euros mensais, principalmente para quem se dirige diariamente dos concelhos mais distantes para o centro.
Nas mesmas áreas, para quem quer viajar apenas dentro de um concelho os passes passam a custar um máximo de 30 euros.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.
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