Em comunicado, as forças armadas israelitas referem que as mortes ocorreram em dois incidentes em momentos diferentes: o primeiro quando dois palestinianos tentavam entrar pelo sul da Faixa de Gaza, tendo um morrido e o outro sido detido para interrogatório.
Momentos depois, os militares voltaram a disparar contra duas pessoas que tentaram passar a fronteira atirando “artefactos explosivos”.
São já 47 os palestinianos mortos pelas tropas de Israel desde que começaram os protestos no final de março que reivindicam o regresso dos refugiados palestinianos às terras de onde foram expulsos ou fugiram após a criação do Estado de Israel, em 1948.
Protestam ainda contra o bloqueio que Israel impõe há mais de 10 anos à faixa de Gaza, dirigida pelo movimento radical Hamas.
As sextas-feiras são o dia em que milhares de palestinianos participam nas manifestações de protesto. A maioria fica a algumas centenas de metros da barreira de segurança fortemente guardada pelo exército israelita, mas alguns aproximam-se da cerca e tentam lançar projéteis contra os soldados, arriscando a vida.
O final dos protestos está marcado para 15 de maio, o aniversário da criação de Israel, designado pelos palestinianos como a ‘Nakba’ (catástrofe).
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