A Universidade Politécnica tornou-se uma zona de conflito aberto entre a Polícia e os manifestantes que protestavam contra a submissão das autoridades às políticas da China contra a independência judicial do território.
Entre os condenados está um professor universitários de 28 anos, que, tal como outros acusados, foi considerado culpado de posse de objetos que potencialmente podiam ser usados para atacar a polícia.
De acordo com o jornal South China Morning Post, o professor arrisca uma pena de até 10 anos de cadeia.
Os protestos em Hong Kong em 2019 começaram em março de 2019 e exigiam a retirada de um projeto de lei de extradição proposto pelo governo local.
O projeto determinava que a região administrativa fique submetida à lei da China continental e que os cidadãos de Hong Kong fiquem sujeitos a um sistema legal diferenciado, permitindo às autoridades deterem e extraditarem pessoas procuradas em territórios sem acordos de extradição com Hong Kong, incluindo a China e Taiwan.
Perante os protestos, em setembro de 2019, a líder do governo local de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou a retirada do projeto de lei, depois de ele ter sido suspenso, em junho desse ano, embora essa decisão não tenha travado as manifestações, que se estenderam até 2020, quando a pandemia de covid-19 acalmou os ânimos na rua.
Várias organizações internacionais estimaram que quase dois milhões de pessoas tenham participado nestes protestos.
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