Os dois jovens foram surpreendidos em julho de 2016, quando gravavam os seus nomes no portão de uma das entradas do campo de concentração.
Além da sentença de pena suspensa, os dois jovens deverão pagar uma multa de 250 euros ao museu do campo de concentração.
O advogado que representa os portugueses, Marcin Surowiec, anunciou que recorrerá da sentença por considerar que as gravações realizadas pelos seus clientes não representam danos significativos ao bem cultural que representa o antigo campo de concentração.
O campo de Auschwitz-Birkenau, situado no sul da Polónia, foi aberto como museu memorial em 1947 e declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Património da Humanidade em 1974.
Mais de dois milhões de pessoas visitaram este antigo campo de extermínio durante 2016, o que explica o cuidado das autoridades polacas para evitar que os turistas possam danificar as instalações do campo.
Auschwitz-Birkenau comportava uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polónia operados pelo Terceiro Reich nas áreas polacas anexadas pela Alemanha nazi, sendo o maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo Governo de Adolf Hitler durante a II Guerra Mundial.
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