Escreve o Expresso esta sexta-feira, 15 de janeiro, que a equipa de António Costa se está a preparar para o facto de 30 dias de confinamento não serem suficientes.  O objetivo é, porém, ir aliviando as restrições de forma "muito lenta".

Os especialistas ouvidos pelo Executivo estimam que são precisas pelo menos oito semanas até que se recupere alguma normalidade.

A expectativa é de que as atuais medidas tenham reflexo nas próximas semanas, quer ao nível dos internamentos, quer ao nível dos óbitos, mas o Executivo está preparado para manter as restrições — e pagar o preço político correspondente por isso.

Assim, o Governo prepara-se para uma fase de maior pressão (e tensão política) até à Primavera. “Se em fevereiro conseguirmos dois grupos imunizados [profissionais e idosos em lares] que pressionam o SNS, já aliviará. Podemos chegar à primavera com menos pressão”, refere um governante citado pelo semanário.

No que diz respeito ao novo confinamento, António Costa está alinhado com Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente acredita que as medidas adotadas são mais "equilibradas" do que em março e que por isso serão "pacificamente aceites pela opinião pública".

Mesmo o não encerramento das escolas, pelo menos para já, conta com o apoio de Belém, assim como a manutenção dos serviços religiosos, o que tem sido alvo de críticas, já que o mesmo critério não foi aplicado à cultura.

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