No depoimento que Ricardo Salgado fez ao DCIAP, o arguido começou por falar da generalidade do Grupo Espírito Santao, salientando que o mesmo "nunca teve dificuldade nenhuma em obter capitais"

"Fossem de bancos, de empresas ou de particulares, nunca teve dificuldades. Havia um interesse no investimento. Prova disso foi a atração dos capitais internacionais", disse o arguido em 2015, justificando este interesse com o "sucesso dos 10 aumentos de capitais que foram feitos no BES desde 2002 até 2014”.

Ricardo Salgado falou também de holdings, referindo que também aí nunca houve um problemas.

"Nunca tínhamos tido problemas. A gestão administrativa era feita à distancia, de tal maneira que assinávamos as atas e as contas eram depositadas no Luxemburgo e durante 40 anos nunca ninguém nos disse que devíamos consolidar as contas, nomeadamente por parte das autoridades luxemburguesas".

Após o visionamento dos primeiros minutos do depoimento de Ricardo Salgado, a juíza deu por encerrada a sessão deste segundo dia do julgamento, sendo o mesmo reatado esta quinta-feira.