O testemunho, de 2018, onde o empresário Pedro Queiroz Pereira, que já morreu, dizia que o ex-presidente do BES tinha comprado o atual Presidente da República, foi hoje reproduzido em tribunal.
A defesa de Ricardo Salgado no processo BES/GES congratulou-se hoje que o Ministério Público (MP) tenha "reconhecido a situação" de incapacidade do ex-banqueiro, mas contrapôs que o estatuto de maior acompanhado não resolve o problema.
O Ministério Público (MP) pediu o estatuto de maior acompanhado para o ex-banqueiro Ricardo Salgado no âmbito do processo BES/GES, num requerimento enviado hoje ao tribunal.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), José Maria Ricciardi, contou hoje em tribunal que Ricardo Salgado lhe pediu para “ser solidário com a família” e com a “falsificação das contas” no Grupo Espírito Santo (GES).
A defesa de Ricardo Salgado considerou hoje que o ex-presidente do BES "não está em condições de contradizer" as declarações prestadas em 2015 e que não será nenhum curador que resolverá a questão.
Depois das dificuldades do áudio do depoimento de Ricardo Salgado em 2025, trocou-se pelo vídeo do DCIAP, onde o arguido começou por dizer que o Grupo Espírito Santo nunca teve dificuldades em obter capitais.
Foi recusado, pelo coletivo de juízes, o pedido dos advogados de Ricardo Salgado para impedir a audição do depoimento do principal arguido, gravado em 2015, que estava prevista para esta tarde no julgamento. O pedido baseava-se no argumento de que Ricardo Salgado, por não estar presente, "não poderi
O advogado Tiago Rodrigues Bastos alertou hoje para a "grande pressão" dos media no processo BES/GES e para os efeitos que o estado de saúde do ex-banqueiro Ricardo Salgado poderá ter no julgamento dos restantes arguidos.
A ministra da Justiça considerou hoje que os “megaprocessos merecem uma reflexão de toda comunidade jurídica”, salientando que é importante que a justiça seja “próxima dos acontecimentos o quanto possível”, referindo-se ao caso BES/GES.
O coletivo de juízes que está a conduzir o julgamento do processo BES/GES vai começar hoje a ouvir a reprodução da gravação de um interrogatório a Ricardo Salgado na fase de inquérito.
O advogado que representa o primeiro lesado a apresentar queixa afirmou que vai defender os direitos patrimoniais do seu cliente, mas não "à custa de valores fundamentais da pessoa humana".
Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, considera lamentável a presença do seu cliente no tribunal durante o julgamento do Caso BES.
Ricardo Salgado, principal arguido deste caso do BES, chegou esta manhã ao Campus da Justiça em cima da hora marcada para o início do julgamento, pelas 9h30. Logo nos seu primeiros passos, à saída do carro, foi confrontado por alguns dos lesados do BES, ali em protesto.
O tribunal rejeitou o pedido da defesa de Ricardo Salgado para extinguir ou suspender o processo criminal contra o ex-presidente do Banco Espírito Santo devido ao diagnóstico de Alzheimer, alegando que este mantém os direitos de defesa.
O caso BES chega a julgamento 10 anos após a queda do banco, que aconteceu com estrondo, apesar dos sucessivos escândalos, fez Salgado cair do pedestal de 'princípe da banca' e levou a fortes críticas ao Banco de Portugal.
No requerimento apresentado ao tribunal é citado o relatório mais recente do médico, que afirma que o ex-banqueiro "não apresenta capacidade cognitiva para participar de forma competente em qualquer sessão judicial".
Três dos 65 crimes imputados ao ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado na acusação do processo BES/GES já prescreveram em agosto e pelo menos outros 10 vão prescrever até ao final do primeiro trimestre de 2025.