“Esta noite [sábado], é com satisfação que anuncio que, além de o Presidente preencher todos os critérios para o fim em segurança do isolamento, à luz dos padrões atualmente reconhecidos, também já não corre o risco de transmitir (o vírus) a outras pessoas”, afirmou Conley.

O médico de Trump referia-se aos critérios dos CDC (Centros de prevenção e de luta contra as doenças), principal agência federal norte-americana em matéria de saúde pública.

De acordo com o mesmo comunicado de Conley, novos testes mostraram que Trump “já não apresenta o índice de replicação ativa do vírus” e que a carga viral está “a diminuir”.

O Presidente já não tem febre e os sintomas melhoraram, acrescentou o médico da Casa Branca, salientando que Trump ia continuar a ser acompanhado no regresso a um ritmo normal de atividade.

Hospitalizado durante três dias, Donald Trump regressou no sábado à campanha eleitoral para as presidenciais de 03 de novembro, com um discurso na Casa Branca, proferido perante várias centenas de apoiantes.

“Estou bem!” afirmou Trump, no início de uma intervenção de cerca de 20 minutos.

A Casa Branca anunciou que o Presidente vai retomar no início da semana os comícios de campanha, com um ritmo intenso: Florida (sudeste) na segunda-feira, Pensilvânia (nordeste) na terça e Iowa (centro oeste) na quarta.

Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos registaram 735 mortes devido à covid-19 e mais 51.069 casos da doença, o que elevou para 214.305 o número total de óbitos e para 7.709.628 o de casos contabilizados desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e nove mil mortos e perto de 37 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.