A cimeira entre os EUA e a Coreia do Norte começa na quarta-feira e a agenda do Presidente norte-americano arranca com reuniões com autoridades vietnamitas, terminando com um jantar de trabalho privado com Kim Jong-un.
À chegada ao aeroporto de Hanói, após uma viagem de mais de 20 horas no Air Force One, Trump não falou com os jornalistas e encaminhou-se para o hotel onde ficará hospedado, decorado com bandeiras dos EUA e da Coreia do Norte.
Esta é a segunda cimeira, depois de um primeiro encontro ao mais alto nível entre os dois países, no ano passado em Singapura, e decorrerá com uma agenda de trabalho intensa e sob fortes medidas de segurança.
No centro das negociações está a questão da desnuclearização da península coreana, que os EUA colocaram como condição para estabelecer um tratado de paz entre as duas coreias, dando seguimento a compromissos estabelecidos na primeira cimeira.
A China pediu hoje que os dois países “se encontrem a meio caminho”, antecipando dificuldades de entendimentos alargados sobre matérias sensíveis, como o dos testes nucleares na Coreia do Norte.
Segundo a agência de notícias Associated Press, o porta-voz da diplomacia chinesa, Lu Kang, indicou que a China espera que as conversações entre os dois líderes alcancem a desnuclearização e a paz e estabilidade duradouras na península coreana e no nordeste da Ásia.
Apesar de Donald Trump já ter elogiado o comportamento de Kim Jong-un, dizendo que tem cumprido a promessa de suspender todos os testes nucleares, as autoridades norte-americanas testemunharam junto do Congresso que a Coreia do Norte mantém os planos de uso de armas nucleares.
"Com a desnuclearização completa, a Coreia do Norte em breve poderá tornar-se uma potência económica. Sem isso, tudo fica na mesma", disse esta semana Donald Trump na sua conta de Twitter, acrescentando: "O Presidente Kim tomará uma decisão sábia!".
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