
“A empresa Transportes Sul do Tejo (TST) irá repor, desde já, os serviços das carreiras 333, 435 e 160 que, desde hoje, tinham sido suprimidos unilateralmente”, é referido numa nota da AML divulgada ao final da tarde, depois de uma reunião com a administração da empresa.
Na nota é referido que a administração dos TST “reverteu a decisão inicial” que suprimia “serviços com impacto negativo nos utilizadores dos transportes públicos e na mobilidade da região metropolitana".
A carreira 333 faz o percurso Lisboa (Gare do oriente) - Vale Amoreira, a carreira 435 circula entre Lisboa e Samouco (via Montijo) e a carreira 160 liga Almada a Lisboa (Praça do Areeiro, via Alcântara).
Segundo o primeiro secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, citado no comunicado, serão agendadas nos próximos dias reuniões na AML com a TST e os municípios abrangidos por estas alterações, para que, durante o mês de janeiro, paulatinamente, se reavalie o conjunto de serviços que garantam a efetivação de uma rede de transportes articulada, multimodal, que promova uma mobilidade verdadeiramente sustentável”.
Na nota lê-se ainda que a AML, “enquanto autoridade de transportes”, foi hoje confrontada com “supressões de carreiras e alterações de horários, pela empresa TST, decididas de uma forma unilateral”.
As câmaras da Moita e do Seixal, no distrito de Setúbal, já tinham exigido a reposição de carreiras e horários nos TST, apontando que as alterações não tiveram a “autorização” da AML.
A TST, detida pelo grupo Arriva, desenvolve a sua atividade na península de Setúbal, com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos: Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.
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