Em 2022, cerca de 800 corpos de refugiados, que tentavam cruzar o Mediterrâneo, surgiram nas praias da Tunísia e desde o início do ano os números ultrapassam os 300, de acordo com uma informação do jornal The Guardian.
Há funerais praticamente todos os dias, de forma a "reduzir a pressão sobre hospitais e morgues locais, o que tem feito com que a capacidade nos cemitérios municipais esteja a chegar ao limite. O governo, aliás, está mesmo a ponderar a construção de mais cemitérios, devido a esta situação.
“Devido ao afluxo de vítimas, mais de 170 corpos ultrapassaram a capacidade do departamento de medicina legal do hospital universitário Habib Bourghiba”, lê-se num comunicado da autarquia de Sfax, que realizou uma reunião de emergência com as autoridades de saúde, de forma a encontrar “soluções radicais” para o problema.
“Há a necessidade de encontrar rapidamente um cemitério para imigrantes e fornecer camiões refrigerados para transportar corpos frequentemente em decomposição”.
Refira-se que desde janeiro, mais de 35.000 pessoas, quase quatro vezes mais do que em 2022, chegaram à costa italiana, provenientes de África.
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