“Após a decisão tomada pelos Estados Unidos a nossa posição vai na direção de não ratificação parlamentar”, disse Recep Erdogan numa conferência de imprensa após a cimeira.
A declaração veio minar a aparente unidade contra a decisão dos Estados Unidos de não assinar o acordo sobre o clima, que tinha transparecido na reunião por parte dos outros 19 países mais industrializados do mundo.
Um dos principais desafios da cimeira, muito tensa, foi verificar o impacto da decisão norte-americana de se retirar do Acordo de Paris, quer no G20 quer no resto do mundo.
Oficialmente o comunicado final mostra claramente que os Estados Unidos estão isolados face aos outros 19 países, comprometidos com o Acordo de Paris, qualificado como “irreversível”.
Erdogan justificou a posição afirmando que promessas que teriam sido feitas nas reuniões que levaram ao Acordo não foram cumpridas.
“Como fazemos parte dos países desenvolvidos, e não estamos entre os países em desenvolvimento, prometeram compensar o impacto financeiro. Dissemos que se isso acontecer vamos ratificar no Parlamento, caso contrário não”, explicou.
Nos termos do Acordo os países desenvolvidos devem fazer mais esforços financeiros do que os países em desenvolvimento.
Erdogan disse que o então Presidente francês, François Hollande, tinha feito “uma promessa”.
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