Segundo o jornal americano, que cita dados confirmados pela rede social, a média de suspensões foi de mais de um milhão por dia e teve o seu auge em meados de maio, quando mais de 13 milhões de contas duvidosas foram suspensas em apenas uma semana.

A tendência mantém-se em julho, de acordo com o jornal americano.

As principais redes sociais, com Facebook e Twitter no topo, desenvolveram regras mais apertadas para as ações de propaganda política, após críticas recebidas pela sua falta de iniciativa face à proliferação de informações falsas durante a campanha eleitoral americana de 2016. Em muitos casos as mensagens foram publicadas por "bots" (contas automáticas) ou a partir de contas na Rússia.

Em fevereiro, a justiça americana acusou 13 cidadãos russos de terem participado de "uma guerra de informação" contra os Estados Unidos nas redes sociais para favorecer Donald Trump contra Hillary Clinton.

O "Twitter está a desfazer-se de contas falsas a uma velocidade recorde", escreveu neste sábado o presidente americano na rede social que usa diariamente, e questionou se o New York Times e o Washington Post, dois jornais que ataca com frequência pela cobertura das suas políticas, farão parte do lote. Na mesma publicação, Trump acrescentou que ambos os jornais estarão fora do negócio dos media.