“Os riscos [em torno da central de Zaporijia] aumentam a cada dia”, disse à AFP Dmytro Orlov, autarca de Energodar, em declarações por telefone, acrescentando que os disparos de morteiros no local se tornaram diários e considerando que se trata de “terrorismo nuclear puro e simples” da Rússia que “pode terminar de forma imprevisível a qualquer momento”.

O mesmo responsável disse que “a situação é grave e o mais preocupante é que não há um processo de ‘desescalada'”.

Segundo Orlov, a cidade de Energodar começou nas últimas 24 horas a ser bombardeada, “o que nunca tinha acontecido antes”, provocando hoje a morte de um civil, um homem de 45 anos.

Desde a semana passada, as duas partes têm trocado acusações sobre a autoria dos bombardeamentos que visam a central, aumentando os receios de uma catástrofe nuclear.

Na quinta-feira realizou-se uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre o assunto.

As autoridades ucranianas, apoiadas pelos seus aliados ocidentais, pedem uma desmilitarização da zona e a retirada das tropas russas, que ocupam o local desde março.

Por outro lado, a Ucrânia afirmou estar a um passo de isolar parte das forças russas na região de Kherson, depois de ter destruído ou danificado todas as pontes ali existentes.

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