“Os ucranianos já conquistaram o direito de seguir este caminho e obter o estatuto de candidato” para a adesão, afirmou Zelensky após uma reunião com o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro italiano Mario Draghi e o presidente romeno, Klaus Iohannis.
A União Europeia deve decidir na próxima semana se concederá ou não o estatuto de candidata à Ucrânia, o primeiro passo de processo de negociação que pode durar anos.
A Comissão deve divulgar sua recomendação na sexta-feira.
Na conferência conjunta com os líderes dos quatro países, Zelensky defendeu que dar à Ucrânia o estatuto de candidato à UE “pode reforçar a liberdade na Europa de uma forma histórica”.
O presidente ucraniano, citado pela Agência France-Presse (AFP), pediu mais uma vez aos seus aliados europeus “novas entregas, sobretudo de armas pesadas, artilharia reativa moderna e sistemas de defesa antiaérea” para lidar com o avanço do exército russo no Donbass, no leste da Ucrânia.
“Cada dia que passa de decisões atrasadas ou adiadas [sobre entregas de armas] corresponde à possibilidade de os militares russos matarem ucranianos ou destruir as nossas cidades”, disse na conferência de imprensa.
Os quatro líderes europeus estão hoje em Kiev numa visita de Estado para demonstrar o apoio à Ucrânia, após a invasão pela Rússia em 24 de fevereiro.
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