"Mais um ataque maciço contra o nosso Estado. Seis regiões foram alvo do inimigo", disse Zelensky, informando que uma pessoa morreu em Mykolaiv (sul da Ucrânia) e pelo menos duas outras em Kiev, que não resistiram aos ferimentos.

As forças do Kremlin lançaram esta madrugada ataques que atingiram várias regiões da Ucrânia, tendo as autoridades e testemunhas relatado explosões em Kiev, Mykolaiv, Lviv, Kharkov e Cherkassi.

A Rússia lançou 44 mísseis e 20 'drones', dois terços dos quais foram "destruídos", especificou o comandante-chefe das forças armadas ucranianas. Do total de 64 dispositivos, as forças ucranianas intercetaram 29 mísseis de cruzeiro e 15 drones, disse Valery Zaloujny numa declaração difundida através das redes sociais.

O chefe da Administração Militar Regional de Mykolaiv, Vitali Kim, disse através das redes sociais que a Rússia atacou a cidade com três ‘drones’ e mísseis iranianos Shahed-136/131.

Um homem teve de ser hospitalizado mas morreu pouco depois nos cuidados intensivos, disse Vitali Kim.

Como resultado dos impactos, cerca de 20 edifícios residenciais ficaram danificados e uma secção de um gasoduto subterrâneo incendiou-se.

Uma estrutura técnica também ficou danificada e um outro incêndio deflagrou numa zona de infraestruturas, ainda não especificadas.

O ataque russo contra a capital ucraniana provocou um incêndio num edifício de apartamentos de 18 andares e danos na rede de distribuição de energia elétrica, deixando alguns consumidores sem eletricidade, disse o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitchko, através das redes sociais.

"Até ao momento, nove pessoas ficaram feridas" na capital em resultado do ataque russo, afirmou.

Seis cidadãos, incluindo uma mulher grávida, foram hospitalizados na sequência do incêndio num edifício residencial no bairro de Holosiivskyi, em Kiev.

Dois cidadãos do distrito de Dnipro (Kiev) estão também internados num hospital da capital e um outro recebeu assistência médica no local.

Este ataque russo ocorreu durante visita do Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, que teve de descer com o resto da delegação para o piso subterrâneo que serve de abrigo no hotel de Kiev onde está instalado.

[Notícia atualizada às 9:40]