Depois de dois dias de negociações, que incluiu uma direta de quase 24 horas, o Conselho da União Europeia (UE) conseguiu fechar um acordo sobre os totais admissíveis de captura e as respetivas partições para 2023, e que se estende a 2024 para as espécies de águas profundas, como o goraz e o peixe-espada.

Falta ainda conseguir um acordo com o Reino Unido e a Noruega para ‘stocks’ partilhados.

A organização não governamental Oceana já contestou o acordo alcançado, considerando que os 27 fizeram “um progresso modesto no que respeita à exploração dos ‘stocks’ no Atlântico”, mas falharam no que respeita ao mar Mediterrâneo, “apesar da proposta ambiciosa da Comissão Europeia”.