Por ocasião do Dia Internacional para a Proteção da Educação contra os Ataques, a União Europeia (UE) afirma que os ataques à educação “privam as crianças do seu direito fundamental de aprender, afetam o seu desenvolvimento a curto e a longo prazo, e privam-nas de um futuro melhor e mais pacífico”.
“Tragicamente, tem havido um aumento significativo de ataques a escolas e instalações educativas, que constituem violações do direito internacional humanitário”, denuncia a UE num comunicado, em que reafirma o seu compromisso de continuar a promover e proteger o direito de todas as crianças a crescerem num ambiente seguro e a terem acesso à educação.
Neste sentido, o bloco europeu recorda os números da Coligação Global para a Proteção da Educação que indicam que 10.000 estudantes e educadores foram mortos, feridos, detidos ou afetados durante ataques em 2022 e 2023.
Nestes anos, 3.790 estabelecimentos de ensino na Ucrânia foram atingidos no âmbito da invasão militar russa, enquanto em Gaza 92% de todos os edifícios escolares foram danificados ou destruídos e todas as universidades foram destruídas pela ofensiva israelita.
No ano passado, a UE investiu mais de 162 milhões de euros em projetos de educação em situações de emergência para facilitar o acesso a uma educação segura e de qualidade, bem como a apoio psicossocial.
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