O diretor da nova Fundação Humanitária de Gaza (GHF), criada de raiz e apoiada pelos Estados Unidos para distribuir ajuda humanitária na Faixa de Gaza, demitiu-se "com efeitos imediatos", anunciou o próprio em comunicado.
O ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje a aplicação de um "embargo" à venda de armas a Israel para travar a guerra em Gaza, e a suspensão imediata do Acordo de Associação entre a União Europeia e aquele país.
A comunidade internacional deveria contemplar a adoção de sanções contra Israel para interromper a guerra em Gaza, afirmou este domingo o chefe da diplomacia de Espanha, no momento em que representantes de nações europeias e do Médio Oriente, além do Brasil, iniciam em Madrid uma reunião para pedir
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recebu hoje o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana na embaixada portuguesa em Madrid, a quem sublinhou a importância da solução dos dois Estados como parte da resolução do conflito.
Os bombardeamentos israelitas mataram, pelo menos, 58 palestinianos na Faixa de Gaza desde sábado, revelaram fontes do Ministério da Saúde do Governo do Hamas, que apontam para uma vintena de mortos no dia de hoje.
Portugal defendeu, esta sexta-feira, a necessidade de se manter viva a solução de dois Estados – israelita e palestiniano -, frisando na ONU que a "ocupação deve dar lugar a um Estado da Palestina viável, independente e soberano".
O secretário-geral da ONU rejeitou hoje participar em "esquemas" que não respeitem o direito internacional e os princípios de humanidade em Gaza, frisando que as Nações Unidas têm o seu próprio plano para levar ajuda ao enclave.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou a França, o Reino Unido e o Canadá de encorajarem os "assassinos em massa" do Hamas, depois dos três países terem denunciado os "atos escandalosos" cometidos pelo governo israelita em Gaza.
O primeiro-ministro condenou hoje a situação humanitária "absolutamente intolerável" que se vive em Gaza e apelou ao fim de "qualquer entrave" à entrada de ajuda na região para "salvar a vida de milhões de seres humanos".
Em comunicado enviado às redações o Ministério dos Negócios estrangeiros informa que perante o incidente na Cisjordânia, "que põe em causa o Direito Internacional, o Embaixador de Israel em Portugal já foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros."
A Comissão Europeia disponibilizou hoje uma verba adicional de 50 milhões de euros para ajuda humanitária em Gaza e na Cisjordânia, a que se juntam 20 milhões para a Síria e 13 milhões para o Líbano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, condenou o ataque do exército israelita aos diplomatas europeus que visitavam a Cisjordânia. Também a União Europeia pediu a Israel que investigasse os disparos, que considerou "inaceitável".
Pelo menos um diplomata português e outro brasileiro estavam entre uma delegação de embaixadores alegadamente alvo de disparos do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada. Ninguém ficou ferido.
A UE vai rever o acordo de associação com Israel, por bloquear há mais de dois meses a entrada de comida e ajuda humanitária na Faixa de Gaza e pelos bombardeamentos no enclave, foi hoje anunciado.
A Suécia vai pedir sanções da UE contra "certos ministros israelitas" por não terem melhorado a situação dos civis em Gaza, defendeu hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Maria Malmer Stenergard.
Israel afirmou, esta terça-feira, que a pressão externa não mudará o seu rumo, depois do Reino Unido ter suspendido as negociações de livre comércio devido à guerra em Gaza e imposto novas sanções aos colonos da Cisjordânia ocupada.
Vinte e dois países, incluindo Portugal, França, Alemanha e Reino Unido, exigiram hoje que Israel "retome imediatamente a ajuda total à Faixa de Gaza" e que esta seja conduzida pela ONU e por organizações não-governamentais.
Os ataques israelitas nas últimas horas contra o norte Gaza fizeram pelo menos 20 mortos, de acordo com o testemunho de um jornalista da agência de notícias norte-americana Associated Press presente no local.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, descreveu a situação humanitária na Faixa de Gaza como "cada vez mais dramática e injustificável", num discurso aos deputados.
O presidente francês, Emmanuel Macron, colocou-se ao lado de uma "organização terrorista", declarou o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esta quarta-feira (14), ao responder às críticas que formulou contra a política na Faixa de Gaza.
O chefe humanitário da ONU acusou Israel de impor “deliberada e descaradamente condições desumanas aos civis no Território Palestiniano Ocupado" e questionou os Estados-membros das Nações Unidas sobre o papel que desempenharam para "evitar o genocídio".
O Hamas anunciou, esta segunda-feira, que o seu braço armado libertou um refém israelita-americano. Uma fonte próxima do movimento islamista acrescentou que Edan Alexander foi entregue à Cruz Vermelha na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza.
O grupo islamita palestiniano Hamas felicitou Leão XIV pela eleição como Papa e pediu que mantenha o apoio demonstrado pelo antecessor à Faixa de Gaza.