Segundo a Autoridade Palestiniana, o grupo de diplomatas que foi alvo de disparos quando visitava Jenin, , encontrava-se em missão oficial para observar a situação humanitária na cidade da Cisjordânia ocupada por Israel quando se ouviram tiros.

A Lusa contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português para confirmar o sucedido e este adiantou que na delegação de diplomatas estava o chefe de missão diplomática em Ramallah, Frederico Nascimento, que se encontra a salvo.

A agência palestiniana WAFA referiu que além dos diplomatas português e brasileiro, figuravam na delegação representantes da União Europeia, Áustria, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Lituânia, Polónia, Reino Unido, Roménia, Rússia, Turquia, China, Canadá, México, Índia, Japão, Sri Lanka, Egito, Jordânia e Marrocos, bem como um número indeterminado de diplomatas de outros países.

O grupo de diplomatas regionais, europeus, asiáticos, africanos e ocidentais estava junto à entrada do campo de refugiados de Jenin quando ouviram tiros pouco antes das 14h00 locais (12h00 em Lisboa), embora não se saiba de onde vieram os tiros, disse.

Jenin tem sido o local da repressão generalizada de Israel contra os militantes da Cisjordânia desde o início deste ano.

Entretanto, o jornal The Times of Israel, na sua edição ‘online’, confirmou que tropas israelitas dispararam tiros de advertência para o ar quando diplomatas estrangeiros visitam Jenin, na Cisjordânia, sem que se tenham registado feridos.

Numa curta notícia, em que mostra algumas imagens do incidente, o jornal refere que as Forças de Defesa de Israel não fizeram, para já, qualquer comentário.