Um bombardeamento por parte das Forças de Defesa de Israel, efetuado há dois dias, deixou o Hospital Europeu, na cidade de Khan Yunis, inoperável.

O incidente interrompeu "serviços vitais, como neurocirugias, atendimentos cardíacos e tratamentos de cancro, que não estão disponíveis em mais nenhum lugar na Faixa de Gaza", disse o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus, através da rede social X.

A organização não governamental Médicos sem Fronteiras, denunciou o encerramento do hospital, através de um post na mesma rede social.

"Um dos últimos salva-vidas do sistema de saúde da Faixa de Gaza foi destruído", lê-se.

O hospital era o único a funcionar em Khan Yunis, no sul do território palestiniano. Segundo a MSF, os hospitais que restam na Faixa de Gaza funcionam apenas parcialmente e estão "constantemente sobrecarregados".

"Os ataques repetitivos a estabelecimentos de saúde são mais um exemplo das medidas tomadas pelas autoridades israelitas para tornar a Faixa de Gaza inabitável", denunciou a ONG.