Em comunicado, o órgão presidido por Charles Michel decidiu incluir, em especial, os elementos dos órgãos judiciais “responsáveis pelas decisões das execuções em julgamentos injustos e pela tortura de condenados”.

Na lista estão agora incluídos “clérigos conservadores” que estão “a menorizar a liberdade de raparigas e mulheres ou a propagar o ódio contra mulheres”, um membro do parlamento iraniano e o porta-voz para a comissão cultural, assim como o Conselho Supremo da Revolução Cultural, um órgão que “promoveu vários projetos que diminuem a liberdade” de raparigas e mulheres, assim como a discriminação de minorias.

A lista de sanções contra o Irão inclui agora 204 indivíduos e 34 organizações, e consistem no congelamento de ativos e restrições a viagens para o espaço da União Europeia, assim como a proibição de utilização de fundos ou recursos económicos provenientes dos Estados-membros.

O regime iraniano está há meses a reprimir os protestos que foram desencadeados pela morte da jovem Mahsa Amini em setembro do ano passado, quando estava sob a custódia da chamada polícia da moralidade, unidade encarregada de fazer cumprir o rigoroso código de indumentária das mulheres na República Islâmica.

Teerão anunciou posteriormente o fim desta polícia, mas a repressão dos manifestantes continuou por parte do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, assim como a política de submissão das mulheres.

Os eurodeputados, em sessão plenária em Estrasburgo (França), exortaram o regime iraniano a permitir o acesso às informações sobre os direitos humanos por parte das Nações Unidas.

O PE também repetiu o apelo ao Conselho para que designe o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica como uma organização terrorista e que endureça as sanções contra o regime iraniano e contra todos os seus responsáveis, incluindo o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, o Presidente do país, Ebrahim Raissi, e o procurador-geral, Mohammad Jafar Montazeri.

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