O incêndio, com início registado às 11:20 desta manhã, lavra numa área rural em duas frentes e um avião foi mobilizado para ajudar 82 operacionais no local a combater as chamas.
Estão ainda mobilizados 26 meios terrestres para o combate a este fogo.
Quarenta feridos e dezenas de pessoas retiradas das suas casas desde que o fogo em Abrantes começou, na quarta-feira, é o balanço feito pela Proteção Civil, que revela que o incêndio em Tomar foi dado como dominado às 12:30.
Em declarações à agência Lusa, a adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, afirmou que, às 13:20, eram cinco os incêndios mais preocupantes: Mealhada, Alvaiázere, Ferreira do Zêzere, Coimbra e Castelo Branco.
O incêndio em Tomar, que lavrava há 20 horas, foi dado como dominado às 12:30, embora os meios de mantenham de prontidão, tendo em conta o risco de reativação.
Desde quarta-feira, altura em que começou o fogo em Abrantes, seguido de outras ocorrências em vários concelhos, dezenas de pessoas foram retiradas das suas casas por causa das chamas.
Segundo Patrícia Gaspar, o incêndio em Coimbra obrigou à retirada de 40 pessoas, que, entretanto, já regressaram às suas habitações.
O fogo na Mealhada, distrito de Aveiro, obrigou à retirada de 16 idosos, e em Ferreira do Zêzere, distrito de Santarém, também se registaram pessoas deslocadas.
Em Tomar, as chamas obrigaram à retirada de cerca de 80 pessoas das suas casas situadas em várias localidades.
No Louriçal, distrito de Castelo Branco, foi evacuada uma unidade hoteleira, além de residentes de casas em nove localidades.
Desde quarta-feira que os fogos já causaram 40 feridos — entre bombeiros e civis -, dos quais apenas um com alguma gravidade.
(Notícia corrigida às 15h46: Corrige no título e no primeiro parágrafo o concelho onde se regista o incêndio: Miranda do Douro e não Miranda do Corvo)
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