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O chefe de Estado rejeitou a ideia de que exista um racismo generalizado na sociedade portuguesa, “Dir-me-ão que há discursos, há sensibilidades, há perspetivas, mas isso faz parte da democracia — que haja pontos de vista que não são necessariamente os maioritários, nem os generalizados”, disse, acrescentando que “muitas vezes esses discursos acompanham uma vaga ou uma moda que vem de outros países”. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a realidade atual é incomparável com a dos anos 80, destacando o progresso social e cívico alcançado desde então.

O Presidente alertou também para o risco de importar debates estrangeiros que não refletem a realidade nacional. Citando Fernando Pessoa afirmou que, “um dos nossos problemas é copiarmos aquilo que se passa no estrangeiro”, acrescentando que isso acontece  “Mesmo que não tenha nada a ver com o que se passa no nosso país. Isso aplica-se, por exemplo, à imigração".

Questionado sobre uma sondagem da Universidade Católica que indica que a maioria dos angolanos considera que Portugal deveria pedir desculpa pelo passado colonial, Marcelo preferiu não comentar diretamente os resultados. “Não nos podemos substituir às sondagens”, afirmou, lembrando, contudo, que as relações entre Portugal e Angola passaram por um processo de amadurecimento. “A crispação e a tensão que existiam nos anos logo após o 25 de Abril não se encontram hoje. Houve um processo que foi feito. O passado próximo pesa sempre muito, mas neste momento as relações estão excelentes”, concluiu.

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