A abertura da praça aconteceu na presença do ministro da Cultura, Frank Riester, da presidente da Câmara Municipal de Paris Anne Hidalgo e do arcebispo de Paris, monsenhor Michel Aupetit, entre outras personalidades. Todos usaram máscara de proteção.

"É quase uma forma de renascimento", disse Hidalgo, recordando que "Notre-Dame é a alma de Paris... É um local que nunca falha em impressionar".

Devido ao incêndio de 15 de abril de 2019, a esplanada e a rua que leva ao local "sofreram uma contaminação tóxica que levou ao fechamento imediato da zona", lembraram as instâncias responsáveis pela reforma do monumento.

Após um parecer favorável da agência regional de Saúde, as autoridades policiais de Paris autorizaram a reabertura do local, "uma primeira etapa para recuperar Notre-Dame", disse Riester.

Os funcionários municipais removeram hoje as barreiras de metal que circundavam a praça em frente à catedral, que rapidamente começou a encher-se depois desta ação.

A obra destinada a garantir a estrutura da Notre-Dame incendiada, interrompida em meados de março devido ao novo coronavírus, será retomada gradualmente, com o objetivo de restaurar a catedral até 2024.

Como tal, fachada principal e as entradas em arco laterais mantém-se bloqueadas. O principal desafio de recuperação é retirar os andaimes de metal que se fundiram com a catedral durante o incêndio, já que Notre-Dame se encontrava em renovações quanto este ocorreu.

Os tubos de metal têm de ser retirados para que um telhado temporário mais resistente possa ser colocado para proteger o interior de valor incalculável da catedral, pelo que o trabalho de restauração em si pode apenas começar no próximo ano.