"Na próxima semana, a equipa começará a intervir no terreno, de forma gradual, ainda sem unidade móvel definitiva, estando previsto o funcionamento pleno para o início de abril, já com a unidade móvel", avançou o autarca, na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa.

Segundo o vereador, que respondia a uma questão do eleito independente Miguel Graça, a unidade móvel já foi adquirida, assim como o projeto de adaptação, estando neste momento "numa oficina, na fase final de adaptação".

Este equipamento terá paragens nas freguesias de Arroios e Beato, conforme avançou à Lusa Manuel Grilo, do BE (partido que tem um acordo de governação do concelho com o PS), em novembro.

Na altura, o autarca disse que o município não iria divulgar a data concreta em que a carrinha começaria a prestar apoio nas ruas da capital, mas apontando que seria feito um balanço meses após o seu funcionamento.

Manuel Grilo referiu ainda que estará aberta uma “linha de contacto direto com a polícia”, para que as forças policiais “deixem funcionar a carrinha”, e, ao mesmo tempo, “garantam a segurança das equipas” que estejam a prestar os cuidados aos utentes da unidade.

Relativamente às unidades fixas, o bloquista disse hoje apenas que "continuam a ser trabalhadas com as entidades locais", num "processo contínuo de discussão" e de levantamento de problemas, escusando-se a revelar datas.

Manuel Grilo admitiu em janeiro um atraso no arranque das salas de consumo vigiado, previstas para o Lumiar e Vale de Alcântara, uma vez que é necessário chegar um “máximo consenso” com a comunidade dos locais onde se vão inserir.

O executivo municipal aprovou em novembro a atribuição de apoios financeiros, de cerca de 136 mil euros, à associação Médicos do Mundo, e de cerca 61 mil euros ao Grupo de Ativistas em Tratamentos, “para suporte dos encargos relativos à criação e manutenção” da unidade móvel que irá funcionar como sala de consumo assistido.