“Não vai ser o dinheiro do contribuinte que vem do Orçamento do Estado que vai desenvolver a universidade. O que vai desenvolver a universidade é a capacidade de, coadjuvada por todos nós, se inserir nas instituições internacionais”, disse o governante.

Miguel Albuquerque, que lidera o executivo PSD/CDS-PP, falava na sessão comemorativa dos 35 anos da Universidade da Madeira, que assinalou também a abertura do ano letivo 2023/2024, no auditório da reitoria, no Funchal.

A UMa ultrapassou este ano os 4.000 alunos inscritos, o maior número de sempre, e ministra 72 cursos, entre licenciaturas, mestrados, doutoramentos, cursos técnicos superiores profissionais e pós-graduações.

“Hoje não tenho nenhuma dúvida que a Universidade da Madeira, de uma maneira ou de outra, vai conseguir o seu desenvolvimento e o seu financiamento tendo por base a internacionalização e a cooperação com outras instituições”, afirmou Miguel Albuquerque, adiantando que o executivo vai fazer novos investimentos em edifícios para transformar o Funchal numa cidade universitária dinâmica.

Miguel Albuquerque disse também que o Governo Regional vai financiar um “conjunto de custos na área tecnológica”, num total de 2,5 milhões de euros até 2027, e, por outro lado, vai continuar a assegurar o pagamento do salário a um grupo de professores destacados.

Já o reitor da Universidade da Madeira, Sílvio Fernandes, sublinhou o “ano excelente” de novas admissões nas licenciaturas e nos cursos técnicos superiores profissionais, num total de 1.168.

“Atingimos, em todos os cursos, conferentes ou não conferentes de grau, o objetivo definido para este ano: mais de 4.000 estudantes, o maior número de sempre de alunos inscritos na Universidade da Madeira”, disse.

No âmbito do concurso 2023/2024 para bolsas de estudo, foram já atribuídas 1.147, sendo que o orçamento da UMa para esta área é de 1,7 milhões de euros.

Sílvio Fernandes destacou, por outro lado, os investimentos em residências universitárias, com vista a “garantir o alojamento aos alunos deslocados, intra e extramuros, e reforçar o plano de internacionalização”, alargando a capacidade para 429 camas.