Estes dados, argumentou a academia alentejana, em comunicado enviado à agência Lusa, “confirmam a tendência de crescimento dos últimos anos, numa altura em que os resultados da terceira fase de candidaturas” do Concurso de Estudantes Internacionais “estão ainda por apurar”.

Segundo a UÉ, cerca de 600 estudantes estrangeiros, oriundos de 22 países, “escolheram este ano letivo” esta academia para iniciarem ou prosseguirem a sua formação académica, “em todos os ciclos de estudo (1.º, 2.º e 3º ciclo).

Deste total, 233 matricularam-se em licenciaturas e mestrados integrados da UÉ, através do Concurso de Estudantes Internacionais, o que traduz o aumento de aproximadamente 50% em relação ao ano letivo anterior, explicou a instituição.

A somar aos cerca de 600 estudantes internacionais, a UÉ acolhe também este ano “mais de 150 estudantes no âmbito de Programas de Mobilidade, como o Erasmus+”.

Por isso, o ano letivo 2019/2020 é aquele que vai ter “o maior número de sempre de estudantes internacionais” na UÉ, destacou a academia.

No que respeita às licenciaturas e mestrados integrados, área em que se registou o aumento mais significativo, entre os cursos com “maior procura” pelos alunos estrangeiros estão Engenharia de Energias Renováveis, Engenharia Informática, Biologia, Relações Internacionais ou Economia.

Ciências da Educação, Arquitetura, Gestão, Sociologia, Psicologia e Ciências do Desporto são outras das preferências.

Fonte da UÉ revelou à Lusa que, em termos de nacionalidades, nas licenciaturas e mestrados integrados, os três países que lideram na colocação de novos alunos internacionais são Cabo Verde (matricularam-se 127 novos estudantes), Brasil (63) e Angola (14).

No que respeita aos alunos matriculados apenas em mestrados, o país com mais expressão no número de novos estudantes é o Brasil (85), seguindo de São Tomé e Príncipe (53) e Cabo Verde (32).

Já o “top 3” na área dos doutoramentos, é liderado pelo Brasil (43). Depois, surgem Angola (15) e Bangladesh (quatro), indicou a mesma fonte.

A academia justificou “o crescente interesse” dos estudantes internacionais com “o esforço de divulgação” que tem feito, no país e no estrangeiro, o “estabelecimento de múltiplas ligações com outros países e instituições” e a “criação de serviços dedicados ao estudante”.

A UÉ referiu ainda que, desde a entrada em vigor do Estatuto do Estudante Internacional, tem estabelecido parcerias com instituições de países como Espanha, Turquia, Itália ou Brasil, e participado em programas de mobilidade.

“Em resultado desta estratégia, o número de estudantes estrangeiros não tem parado de crescer” e esta “aposta” vai contribuir “para o incremento da qualidade”, pois, “proporciona aos estudantes um ensino em ambiente multicultural, com todas as vantagens que lhe estão associadas”, afiançou a reitoria da UÉ.

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