Ao todo, numa cerimónia em Lisboa foram assinados 18 protocolos juntando 36 entidades portuguesas e belgas.
Os protocolos envolvem áreas que vão da agricultura ao ensino, do imobiliário a bebidas, e englobou entidades tão diferentes como a Força Aérea Portuguesa, o Fórum Oceano, empresas e universidades, entre elas a Universidade Católica do Porto e a Universidade Nova de Lisboa.
A assinatura dos protocolos foi promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no sentido de reforçar a cooperação entre os dois países, com o ministro da tutela, Manuel Heitor, a destacar os protocolos assinados entre universidades.
Com a existência cada vez maior de redes europeias envolvendo as universidades estas instituições colaboram não apenas em atividades de investigação, mas também no intercambio de estudantes e docentes, disse o ministro à Agência Lusa.
Porque cada vez mais se estão a formar “as futuras gerações de cidadãos europeus”, os protocolos hoje assinados vão nesse sentido e são o resultado de meses de trabalho, disse Manuel Heitor.
O ministro lembrou que há, nos últimos anos, “uma colaboração crescente a nível de troca de estudantes”, tendo sido dado na cerimónia de hoje “um passo importante” para a troca de docentes e para a atribuição de graus académicos conjuntos.
Os reis dos belgas, Philippe e Mathilde, iniciaram na segunda-feira uma visita de três dias a Portugal, cumprindo um programa de encontros políticos e iniciativas culturais e económicas em Lisboa e no Porto.
A comitiva dos monarcas integra 170 personalidades, entre membros do executivo e de governos de regiões da Bélgica, empresários e representantes de organizações empresariais, académicas e culturais.
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